Acessibilidade nas calçadas de SP

Calcada Aceesivel 2Calcada Acessível

São Paulo tem aproximadamente 30 trilhões de m? de calçadas, mas desses apenas 545 ? são considerados acessíveis. Neste semana, uma série de reportagens da TV Estadão acompanha a rotina da estudante Michelle Balderama, de 26 anos e que usa cadeira de rodas há seis. Para ela, as calçadas são as maiores dificuldades encontradas no caminho que faz do bairro onde mora, na zona norte da capital, até o trabalho, na zona sul.

“O pior são as calçadas. Além dos buracos e da falta de rampas, em muitos locais eu sou obrigada a circular pela rua, bem próximo de carros, ônibus e motos”, diz Michelle. “Eu já quase fui atropelada e já caí no chão. Pouco tempo atrás, eu cheguei ao trabalho toda suja, com a roupa rasgada e joelho sangrando, porque tinha um buraco na calçada.”

Segundo a prefeitura de São Paulo, a responsabilidade pela acessibilidade das calçadas também é dos proprietários dos imóveis. A lei das calçadas estabelece uma série de regras a serem seguidas pelos donos na construção e na manutenção das faixas. Entre elas, a definição da largura mínima de 1,20 m para a passagem de pedestres, a exigência de materiais de revestimento adequados e a proibição de grandes inclinações.

O poder público assume a responsabilidade de oferecer informações padronizadas e pode até fazer as adaptações necessárias nas calçadas, mas a conta é do dono do imóvel. Apenas as rampas de acesso das calçadas são de responsabilidade das subprefeituras da cidade, de acordo com o site da prefeitura.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br

Informações sobre a norma ABNT 9050

O que é a ABNT 9050?

ABNT

A ABNT NBR 9050 é a principal norma de uma série focada na acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, idosos obesos e gestantes, atendendo a todas as disposições do Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana, o Brasil Acessível, lançado pelo Ministério das Cidades para implementar o Decreto nº 5.296, de 2004.

Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender aos requisitos da ABNT NBR 9050 para serem considerados acessíveis. Já as edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum.

Os parâmetros estabelecidos na ABR 9050 compreendem a instrumentalização necessária para que qualquer indivíduo possa se adaptar ás condições ambientais do espaço edificado, visto que o conforto e a funcionalidade devem acomodar níveis de segurança ajustáveis a diferentes habilidades, abrangendo a minimização de estresse seja ele pelo esforço físico, pelo movimento ou pela percepção sensorial. Porém a norma é um trabalho em evolução e não um produto acabado, razão pela qual se faz necessário avaliar as condições ambientais para verificar o atendimento as necessidades das pessoas com deficiências.
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Quando e como a Norma Foi criada?
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A primeira norma brasileira sobre acessibilidade foi publicada em 1985, e contou com a participação de profissionais de diferentes áreas, em conjunto com as pessoas com deficiências. A NBR 9050 foi elaborada por iniciativa da Associação Brasileira de Normas Técnicas com o objetivo de suprir a carência de referenciais técnicos na área da acessibilidade. Porém, a mesma apresentava lacunas, contendo as falhas que demandavam sua revisão.

Antes disso, a abordagem às necessidades ambientais das pessoas com deficiências ocorria em tímidos artigos de revistas especializadas de reabilitação, e pouco iam além da simples verificação de barreiras à integração das pessoas. O resultado dessas medidas implicou nos descréditos de que as necessidades das pessoas com deficiência pudessem ser contempladas através da aplicação conscienciosa de recursos técnicos e materiais, sem grandes custos adicionais para as obras de arquitetura, de design industrial e de urbanismo.

Em 1993, a ABNT instaurou uma comissão de estudos, com o apoio e a iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, a fim de atualizar e ampliar o alcance da NBR 9050. Posteriormente, uma nova revisão foi executada, publicada em 2004, a qual, pela primeira vez, contempla o ambiente escolar, com um conjunto de especificações sobre a adequação do seu espaço físico como fio condutor para a inclusão das pessoas com deficiências.

Após o período de consolidação da norma brasileira como referencial técnico sobre acessibilidade, verifica-se o uso da NBR 9050 como instrumento confiável (apesar da grande aceitação alguns profissionais questionam determinados pontos da NBR), indicador dos critérios mínimos de conforto ambiental e de qualidade para o uso de ambientes acessíveis. Com decorrência da credibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em todo o país, tem sido atribuído à NBR 9050 (2004) o papel de complementar legislações municipais que regulam a atividade construtiva, numa busca à padronização da atividade de planejamento, de execução do espaço edificado, quer seja ele de domínio privado ou público.
Vale ressaltar que a norma contempla especificações para bens tombados, locais de reunião, de exposição, de esporte, cinemas, restaurantes, meios de hospedagem, serviços de saúde, parques, praias e escolas, indicando determinações específicas para cada edificação e espaços não edificados.
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Nadador com Síndrome de Down se emociona ao conhecer Thiago Pereira

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EE promove encontro. Thiago Borges venceu duas vezes o Mundial de Natação para portadores da doença e aceita desafio de competir com ídolo

Thiago é um nadador que já trouxe medalhas para o Brasil, venceu os melhores do mundo na água e tem a torcida da mãe que o acompanha sempre nas competições. Quem pensa que o atleta em questão é o medalhista olímpico Thiago Pereira, está enganado. O Thiago da vez é o Borges, que venceu duas vezes o Mundial de Natação para Portadores de Síndrome de Down. Ele foi ouro nos 100 metros borboleta em Taiwan, em 2010, e ouro nos 200 metros borboleta na Itália, ano passado.

– Natação pra mim é um mundo dentro d’água.

O ídolo dele, é claro, é o Thiago Pereira. O Esporte Espetacular promoveu o encontro da dupla em um dia de treino no Centro Olímpico de São Paulo.

– Ele é o melhor no golfinho, borboleta e crawl. Ele é o máximo. É uma grande emoção conhecê-lo – tieta o fã.

Juntos, os xarás conversaram sobre assuntos de atletas: marcas, recordes, tempos e provas. Após o bate-papo, eles caíram na água e disputaram uma prova na modalidade borboleta. O medalhista de prata nos 400 metros medley nas Olimpíadas de Londres, em 2012, venceu por quatro braçadas.

Mas foi o derrotado quem saiu ganhando. Além de competir com o ídolo, ele ainda pôde colocar a medalha olímpica e ganhou a touca que Pereira usou nos jogos do ano passado. E as surpresas não pararam por aí. Outra fera das piscinas apareceu para o encontro: o também campeão olímpico e recordista mundial Cesar Cielo.

– E aí, treinou muito? Ganhou do Thiago? Não? Precisamos marcar uns treinos. Fez um tirinho com ele, agora precisamos fazer uns juntos. Tem que treinar bastante. Valeu? – brinca Cielo.

Thiago Borges já está treinando bastante. E após realizar o sonho de conhecer e nadar com o Thiago Pereira, ele ganhou ainda mais estímulo para superar as próximas barreiras contra os adversários.

– A natação é a vida dele – revela emocionada Tereza Borges, mãe do nadador.

Retirado de: globoesporte.com

Deputado quer isenção definitiva de ICMS para cadeira de rodas

 

Para o deputado, medida poderá contribuir para a inclusão social das pessoas com deficiência

O deputado Edson Brum (PMDB) apresentou o Projeto de Lei 63 2013 na Assembleia, objetivando, através de alterações na lei do ICMS, garantir definitivamente a concessão de isenção do imposto na aquisição de cadeira de rodas, evitando as constantes renovações no Confaz, com o risco de não ser dada continuidade a esse benefício. Segundo ele, muitas das pessoas com deficiência física necessitam do aparelho para se locomoverem, mas geralmente ele tem um valor elevado. “Isentando o ICMS quando da aquisição do aparelho, haverá redução no preço final e permitiremos que as pessoas com deficiência possam adquirir o aparelho”, explica.

 
O parlamentar justificou sua medida, afirmando que “precisamos promover a verdadeira inclusão social das pessoas com deficiência e facilitar a aquisição de acessórios e equipamentos, estimulando a igualdade de condições e contribuindo para o pleno exercício de sua cidadania”.
 
 

Assdefo reclama que alvarás estão sendo liberados sem cumprimento do decreto municipal

Assdefo reclama que alvarás estão sendo liberados sem cumprimento do decreto municipal
 
A Associação dos Deficientes Físicos e Ostomizados de Montenegro (Assdefo) está cobrando do prefeito Paulo Azeredo (PDT) o cumprimento do decreto municipal número 6.139, aprovado em novembro do ano passado e que estabelece critérios e normas para acessibilidade em edificações e logradouros. Uma reunião bastante tensa, entre o prefeito e o presidente da Assdefo, Claudemir dos Santos, aconteceu na última quarta-feira, dia 13.

No encontro também participou o vice-presidente e a secretária da Associação dos Arquitetos e Engenheiros de Montenegro (Aemo), João Luis de Oliveira Collares Machado e Karina Daudt, que ressaltaram que o decreto já se encontra em vigência e deveria ser cumprido. Entretanto, lamentaram que foram liberados cerca de oitenta alvarás que não passaram pela análise da comissão, inclusive de prédios que não teriam acessibilidade. O prefeito questionou se já existia a comissão para fazer a fiscalização. Já os representantes da Assdefo e Aemo disseram que a comissão deve ser formada pelo novo governo. “Estamos indignados”, revolta-se Claudemir, sobre as liberações, ressaltando que o decreto é resultado de uma luta de seis anos.

O prefeito Paulo Azeredo pediu calma e compreensão das entidades, lembrando que completou recentemente dois meses de governo. “Estamos analisando o decreto”, explicou, lembrando que uma de suas primeiras medidas quando assumiu a administração foi colocar o gabinete no andar térreo, justamente para ter acessibilidade, o que não ocorria com a escada caracol que levava para o segundo andar. “Vamos fazer”, completou Azeredo, garantindo que a legislação quanto a acessibilidade será cumprida e até ampliada. “No Rodeio colocamos um local especial para os cadeirantes”, lembrou, criticando que o governo anterior, que assinou o decreto, não o cumpria. Entretanto, conforme a Procuradoria do Município, o decreto pode ser revisto e até revogado.

Várias manifestações tem ocorrido nas redes sociais da internet (facebook). André Rosa, que também é cadeirante, defendeu uma campanha para que o decreto seja obedecido. “Queremos uma cidade totalmente acessível a todos, sem exceção”, postou.

A polêmica deverá ter um novo capítulo na manhã desta quinta-feira, dia 21, quando está prevista uma reunião entre o promotor de justiça Celso Stein e o prefeito Paulo Azeredo, às 11 horas, na Prefeitura. O Ministério Público buscará se informar sobre a posição da Prefeitura sobre o assunto.